Esportes
Fórmula 1 vai evitar países com sistemas de saúde debilitados e insuficientes

A Fórmula 1 vai evitar ir a países com sistemas de saúde debilitados em razão da pandemia do novo coronavírus e incapazes de garantir a segurança das pessoas, assegurou o austríaco Alexander Wurz, presidente da Associação dos Pilotos de Grande Prêmio (GPDA, na sigla em inglês).
“Não iremos a países onde a crise da saúde seja tão grave que não haja capacidade suficiente em seu sistema médico”, enfatizou Wurz, em entrevista ao “Vodcast” da emissora Sky Sports.
O representante dos pilotos participou de uma reunião via videoconferência com o chefão da Fórmula 1, Chase Carey, e o presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Jean Todt, em que foram discutidas maneiras de minimizar os ricos de contágio durante a temporada, que ainda está para ser iniciada.
“Não houve negociação, apenas debate para contribuir com ideias a fim de certificarmos que possamos retornar o mais breve possível e, acima de tudo, da maneira mais segura. Jean Todt e Chase Carey deixaram isso bem claro”, afirmou o ex-piloto.
Wurz garantiu que a Fórmula 1 se tornou uma “indústria extremamente segura” após as mortes do austríaco Roland Ratzenberger, durante treino classificatório para o GP de San Marino de 1994, e de Ayrton Senna, na corrida no dia seguinte. No entanto, agora, com o coronavírus, os planos terão de ser repensados para assegurar a segurança de todos os envolvidos.
“Todos, os mecânicos, os líderes de equipe, os comissários estão acostumados a seguir protocolos de segurança muito rigorosos. E isso funcionou fantasticamente durante as últimas três décadas. O automobilismo, sem redução de desempenho, tornou-se extremamente seguro”, analisou.
A temporada da Fórmula 1, cujo início foi adiado em razão da pandemia do novo coronavírus, está programada para começar em julho, com o GP da Áustria como corrida inaugural. A pandemia afetou até o momento dez etapas do Mundial, entre cancelamentos e adiamentos. Uma das provas canceladas foi o GP da Austrália, que abriria a temporada.
A previsão, com o calendário reformado, é de realizar entre 15 e 18 corridas neste ano. O encerramento pode ser em dezembro, com as provas no Bahrein e nos Emirados Árabes Unidos.
Especiais
Rússia é excluída das principais competições por dois anos

O mundo dos esportes está permeado de histórias sobre o doping, incluindo, como relembra o cassino online Royal Vegas, em atletas bem conhecidos. Nesse momento, a Rússia está sofrendo sanções por conta do doping. Saiba quais são e como foram decididas.
Os esportistas profissionais e os atletas de alta competição sabem que existem estritas normas e políticas antidoping e que muitos elementos não poderão ser integradas na sua rotina. Nos testes realizados ao redor do globo, no entanto, os elementos proibidos continuam surgindo em exames, o que está motivando sanções cada vez mais pesadas para quem não cumpre as normas.
Tratada de forma bem séria, a questão do doping é regulada pela WADA, uma entidade que tenta garantir o combate às formas ilegítimas de jogo, avaliando e regulando o uso de doping nos esportes.
O combate ao doping se prende com a necessidade de criar competições mais seguras, mais justas e mais igualitárias, onde todos os atletas estejam competindo em pé de igualdade e tenham chances iguais.
No combate à ilegitimidade das vitórias, as sanções aplicadas têm se demonstrado bastante intensas e, nesse momento, a Rússia é um bom exemplo disso mesmo.
Conheça a sanção atribuída à Rússia pelo uso de doping e as competições que o país falhará devido a essas restrições.
A política anti-doping e a exclusão da Rússia
A Agência Mundial Antidoping (WADA) foi criada em 1999, após a questão do doping ter apresentado um dos seus maiores escândalos no mundo do ciclismo.
A agência serve como fonte de investigação e regulação dos esportes no que diz respeito ao doping, se mantendo a par dos avanços científicos sobre as substâncias e removendo ou adicionando compostos à sua lista de proibições de acordo com os resultados das pesquisas e as evidências em atletas.
Todo esse processo faz com que a agência se mantenha a par do que vai acontecendo e dos resultados dos testes, propondo sanções de acordo com as transgressões dos atletas ou equipes.
Ao longo dos anos, as sanções propostas pela WADA têm se tornado mais pesadas e, no que diz respeito ao caso russo, esta agência propôs uma exclusão de quatro anos de todas as maiores competições internacionais, como forma de punição pelo uso de doping.
As sanções aplicadas à Rússia e sua ausência nas competições de 2021/22
Ainda que a sugestão da WADA fosse para a exclusão da Rússia dos campeonatos por quatro anos, o Tribunal Arbitral dos Desportos (TAS) considerou que a punição mais justa para o país seria o de excluí-lo dos principais torneios por dois anos.
Dessa forma, a Rússia terá de estar ausente de algumas das mais interessantes competições dos próximos anos 2021 e 2022, incluindo os Jogos Olímpicos de Tóquio (2021), os Jogos de Inverno de Pequim (2021) e o Campeonato do Mundo de Futebol do Qatar (2022).
Ainda que a sanção seja bastante pesada, esta não impede a presença da Rússia nos Jogos Olímpicos de Paris (2024), o que aconteceria se a proposta da WADA tivesse sido aceita.
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